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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO


Hebreus 4: 14-16


Grandiosa notícia para os moradores da Terra!!!. Que melhor providência  saber que nos recantos eternos, insondáveis,  se encontra Jesus, o pastor dos homens, que se deu por nós na cruz para nos submeter debaixo de Sua graça. 
O Filho de Deus, com todo poder e glória, tem nos céus o domínio inigualável de todas as coisas. Em Sua condição de sumo sacerdote, a vida de todos os homens foi comprada pelo sacrifício voluntário amoroso, sem acepções, para reviver no homem à sua real essência aparentada com Deus.
Este sumo sacerdote não é um religioso, pecador, oferecedor de oferendas e intermediador entre a desgraça e a graça. Ele é a plenitude de tudo que se finitizou para receber em si as experiências de sofrimento e tentação de todo homem caído. E o único que pode restaurar  a alma dilacerada  do homem e conduzi-la em perfeita harmonia com o bom Pastor.  É o céu chegando a Terra, a glória  ao decadente e Deus ao homem. 
Um clarim soa na terra dos viventes " cheguemos". Para que devemos chegar? Para se apropriar dessa graça maravilhosa!. Graça que teve alto preço e exige custo alto na vida dos que dela se apropriam. Não é uma graça qualquer. É  a graça que exige compromisso com o crucificado e ressurreto. Exige rejeição desse mundo e uma total desvinculação com os afazeres do pecado. É a graça que justifica o pecador e não o pecado. A graça da responsabilidade com quem morreu pelo pecado e não com a religiosidade inoperante da continuidade da velha vida. A graça do seguir Jesus e não os homens.
O seu alcance é universal, porém não é de graça.  Requer viver exclusivamente para Deus e em Sua dependência. Aqui entra a fé dos santos. Ela sai do trono de Deus, um indicativo que demonstra que esta graça só é compreendida no plano maior de sua exigência para os que são súditos. Para os que não são,  graça se torna religião barata, superficial e desprovida do Deus verdadeiro, pois onde o Deus verdadeiro não se materializa no mundo dos homens, a graça se reveste em desgraça.
Um alerta claro é dado aos que abraçam a graça de alto preço do sumo- sacerdote.  Em tempo oportuno, misericórdia  será a graça dispensada aos resilientes nas tribulações , não para livrar das circunstâncias adversas, mas para testar se realmente desprovido estão de tudo que prende a este mundo vil e hábil para desfrutar da eternidade.
Aí entenderas que graça " não é mais o seu viver, mas viver de Cristo em você ".
ERSilva  - 7 de dezembro de 2021.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

AÇÕES DE GRAÇA - PARA MEDITAR

 Lc, 17:12-19


O QUE ENVOLVE AÇÕES DE GRAÇA?


1. Não é gratidão puramente.

    Todo mundo fica grato quando recebe algo  que traz satisfação em seu ser. Isto é somente atitude de educação por ter recebido um favor de outro, porém desprovido de princípios que fortalecem, edificam e renovam a alma. 

PECULIARIDADES DAS AÇÕES GRAÇA

A. MOMENTO DE RECONHECER AS MISERICÓRIDAS DE DEUS EM TODOS AS CIRCUNTÂNCIASDE CONTRÁRIAS QUE NOS ENCONTRAMOS NA VIDA.

B. MOMENTO DE RECONHECER DE UM FAVOR DADO NÃO MERECIDO POR DEUS A MIM QUE NADA MEREÇO E NADA DEVO EXIGIR.

C. MOMENTO DE RECONHECER QUE DEVO  PRODUZIR TEMPO DE AGRADECIMENTOS POR DÁDIVAS RECEBIDAS.

D. MOMENTO DE TRIBUTAR, EM TODA MINHA ORAÇÃO  ATITUDE DE GRAÇAS POR TER QUE ESPERAR O QUE DEUS VENHA A ME CONFERIR.


Pense nisso!

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO

 



 Mateus 24: 1-14

 

A religiosidade nunca foi o caminho para conduzir as verdades de Deus aos homens. Os judeus erraram muito aqui. Ficaram cegos pelo enaltecimento de suas catedrais cultuais e por uma mensagem obsoleta pelas teologias rabínicas longe das promessas de Deus para o povo na história. O grande exemplo foi a incredulidade que existia da pessoa do Messias, então a sentença “Não ficará pedra sobre pedra” para os dutos da religião da ostentação sem relevância recebe o veredito.  O que deprecia a pessoa de Cristo e Sua mensagem principal de amor ao pecador, bem como o papel da Sua soberania judicial sobre o impenitente pecador e passível de rejeição e condenação ainda que as aparências desta sejam aparatosas.

 Mas não só foi este o alerta do Mestre, um novo é emitido aos integrantes da religião da apatia que não conseguem ver o visível.  Acautelai-vos, que ninguém vos engane” O caos estabelecido é a comprovação de um escaton judicial-agora. É a Parusia da justiça. Não há complacência aqui. Por isso o acautelar é o processo no tempo presente em olhar a volta e discernir a impiedade generalizada (engano, guerras, fome), a mortandade em massa (pestes), as catástrofes globais (terremoto) como evidências do descaso reinante e da proximidade de prestação de contas por vozes indomáveis.  São dores iniciais, mas que projetam acontecimentos aos de expressões mais tenebrosos em desgraças e atrocidades, onde calcificam a perseguição, traição e ódio como os componentes de reação de um sistema em total oposição aos seguidores da religião da Cruz de Cristo. A solução final (holocausto da pós-modernidade) será a morte nos seus mais variados tons como sentença para saciar a ideia do ressurgimento do “Deus está morto” de Nietzsche.

Um terceiro alerta é emitido aos tendenciosos a religião da carnalidade. A religião descompromissada com o Deus espiritual, é facilmente imantada pelo místico e ao maligno. Um Deus liberal é o que pedem!  Daí “surgirão” os profetas do engano em números abundantes, alimentadores da iniquidade e da frieza espiritual de uma religião criada a seus moldes, a fim de conceder, a geração incurial do Deus vivo e da fé que salva, a mensagem que alimenta os defensores da liberalidade e que tem os aforismos ovacionados na crença em um Deus de compaixão de olhos vedados à perversão e a culpabilidade humana.

Uma coisa é certa aos desavisados: a verdadeira religião, sob a égide da Cruz e do Reino, será divulgada como a esperança de toda humanidade debaixo de luta e sofrimento, mas o FIM será apoteótico pela manifestação do próprio Cristo da cruz em glória.

22 de novembro de 2021

ERS

 

 

domingo, 21 de novembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO


Salmo 52




Quem és tu poderoso? 
O homem é um ser que exerce domínio em seu ambiente terrenal. Esta foi uma ordem do Poderoso na criação " sujeitai-a e dominai-a" . Mas o domínio sem a perspectiva correta do bem materializa-se em opressão para toda a cadeia de submissão abaixo de si. O homem é a imagem da malignidade ao praticar  o engano, a mentira e a fraude. Suas fauces verbalizam o seu dominador " o pai da mentira"

Mas o que é o mal? O mal é a ausência do bem. É  a ausência da bondade, da misericórdia, da fraternidade, da sinceridade, do amor. Estas não  diz  respeito ao seu próprio semelhante e a criação ? Então, dominai com o bem,  pois o mal é a ausência de Deus no cumprimento da ordem em sua plenitude.
Ao homem que anda na ausência do bem, o seu cortejo será  lúgubre, mas o homem que anda na presença do bem não terá por  lívida a misericórdia,  a bondade  e a esperança do Eterno.
O homem do bem, louve ao Senhor! E cumpra o seu domínio!
01/09/2021 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO




ESSÊNCIAS DO TEXTO

I Co 3:18-23



O homem não é capaz de conhecer a sabedoria de Deus. Ela dista imensamente da sabedoria humana. É um abismo colossal e que o outro lado só pode ser alcançado quando a superficialidade do terreno passa a dar lugar a profundidade do espiritual. O mundo sempre irá calcar a sua sabedoria,  que aqui é tida de louca, em fundamentos vulneráveis e insustentáveis   que ao ser confrontada com a magnitude da sabedoria de Deus, perfeita em sua  composição de verdade, faz realçar o limitado saber humano no estado de completa imperfeição e engano.

A sabedoria humana se alimenta dos princípios de interesses próprios  e se enaltece na astúcia de seus desígnios ao ultrajar o Supremo valor de quem Deus é.  Como o texto expõe,  se torna desta forma, uma espécie de armazelo ao longo da estrada da vida, onde fatalmente irá apanhar os incautos em seus pensamentos desconexos, morredouro e vão, da apropriação total de uma construção sólida  do saber centrada no eterno de glória. O sábio que se pauta na vangloria e se diz sábio, ele não é! A vangloria é o estado supremo da ausência do conhecer a Deus e da irracionalidade extrema do saber humano.

Então, qual é  o parecer  de Deus para os sábios aos seus próprios olhos?
Deus os vê como seres desprovidos de razão e entendimento. O racional deixou o seu lugar de fazer juízo correto e abriu espaço as emocionalidades e desejos  transitórios da vida. O conhecer e o temer a Deus, princípio áureo de toda a sabedoria, deixaram de ser produtos que permeiam a somatização  vida mortal e trouxe indignação da Deidade em suas exigências de reverência e respeito. Ninguém se engane!  Impossível é desagregar a sabedoria da  substância  da dAquele que é a própria Sabedoria.

Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro são  terrenos diversificados onde a sabedoria devera ser atuante por meio da vida transitória do sábio,  que  para ter sua plena eficácia,  deverá ser submisso a Ele, pois o sábio,  em suas decisões de sabedoria, as submete a Ele e Ele a Deus.
10/11/2021
ERS

sábado, 30 de outubro de 2021

UM OLHAR PARA A REFORMA NA ESPERANÇA DE UMA IGREJA REFORMADA

 


Paralelo da história com a atualidade

Lutero foi um monge que viveu no século XVI com as intempéries da Igreja Católica.

A criação das exigências penitenciais, que cada vez mais, enredavam o povo aos grilhões da culpa e da dependência de uma teologia escravagista para enaltecer a glória da Igreja; fez com que o monge agostiniano se empenhasse nas discussões teológicas contra um evangelho que se opunha a humildade de vida e a uma fé furtiva de Cristo.

O avanço da história (meio milênio depois) canalizou um novo olhar para a Igreja e constatou seu avanço ao redor do mundo na aglutinação e aviltado crescimento de adeptos à conversão de um protestantismo reconhecido por sua voz efetiva missiológica, cristológica a e teológica.

É fato que ao longo dessa história, a Igreja desempenhou sua missão em fazer avançar o Reino de Deus por esta tríplice característica de sua essência. Seu papel missional, por exemplo, conduziu os perdidos aos pés de Cristo e manteve a imagem da continuidade do ministério do Cristo terreno, envolto em carne, nessa busca e isso ninguém discute.  O principal eixo de condução no avanço do Reino, a voz Eterna em registro (teologia e Seu autor), são os pontos em questão a serem debatidos dentro da Igreja atual.

A teologia e o Cristo sempre foram à sacrifício para se obter adaptações as circunstâncias contextuais e engajamento aos interesses religiosos-políticos por parte dos profissionais da fé. Mercantilismo (o evangelho comercial) e espiritualismo (o evangelho sincrético), retratam as várias formas e releitura da Bíblia na Igreja pós-moderna. No tempo medieval a Igreja circunscreveu-se não de poucos homens com valor de estudo bem profundo, o que não constituía álibi para inovações conceituais de uma hermenêutica desvinculada à Revelação e de um colegiado comprometido com uma religiosidade de exclusiva grandeza e poder. A Igreja pós-reforma, negacionista das metanarrativas, re-vive tal realidade hoje. O grito de oposição a estas agressões teológicas, não foi exclusividade da voz do rebelde monge, outros já haviam sinalizado para tais ocorrências há dois séculos antes. Se houve expansão do Reino de Deus territorialmente pós-reforma, também houve, em igual peso, àqueles que passaram a divulgar uma mensagem de desesperanças de um reino envolto por uma teologia lívida as Verdades Eternas e que se tornam cada vez mais inveterada dentro das comunidades cristã na diacronia do tempo.

Na obscura medieval, Lutero presenciou a atemorizante e incessante busca do povo por libertação do pecado e culpa, o que não foram atendidos e pesados pelos sacerdotes no alinhavo do evangelho bíblico. Tanto que o Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum na sua “62”: “O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus foi o tema central da preocupação do agostiniano em relação ao que Igreja carregava em seus ensinos teológicos. Como disse H. van Riessen “somente o evangelho bíblico revelado por Deus pode dar esperança.” - Sola Scriptura.  A Igreja contemporânea, partícipe da mentalidade medieval, abre espaço para o consumo do erro, pois “precisa aprender a falar uma linguagem totalmente nova com o fim de alcançar a geração pós-moderna” (Kimball). Caminha a favor da ideia da planificação mundial ou a mentalidade da não crítica dos evangelhos adaptados - um espírito da busca da vontade própria descompromissada com a santidade de vida e da vazão do pecado na adoração e louvor na Ortodoxia generosa.

Então, quando a teologia é planificada para falar essa linguagem de um mundo global se fundamenta na miscigenação da nulidade da moral ética cristã e na distorção da imagem do Deus apodítico em Seu estado de existência, amor e Juízo concebidos na Revelação.  A consequência é uma fé descompromissada no aceitar a fidelidade do que Deus é e o compromisso com a crença em tudo que Ele não é.  A diferença de fé e crer é profunda. O evangelho pregado hoje é servido “à lá carte”, onde o modus operandi do cristão atual (tendo salvaguardas) é esta crença de conchavar a liberalidade no que Paulo não discorreu aos Gálatas sobre a liberdade em Cristo. De forma nenhuma, o teólogo da antropologia, conduziu seu discurso para um sentido de liberdade libertina e/ou a uma teologia liberal, que neutralizasse a malha da graça e fizesse da fé Sola Fide a exclusão do Cristo da graça para se ter “novo tipo de cristão” (McLaren) a crer em toda proposta que se distancia da fé em Cristo.

Vejamos! Na graça, todos os recursos que requer o homem para se encontrar inculpável diante da justiça de Cristo em liberdade foi disponibilizado - Sola Gratia As composições hermenêuticas da religiosidade judaica na Lei, foram bastante criticadas por Jesus em relação a este tema e teve embate travado durante todo Seu ministério em relação aos seus conceituadores: .... aí de vós intérpretes da lei! Porque sobrecarregai os homens....” Lc 11:46. As interpretativas do que Deus não disse, não exigiu e nem estabeleceu como determinantes de Sua graça se mostravam nitidamente acéfala ao princípio primordial do evangelho do Reino. Deus era segregado de Sua própria teologia de favor generoso (Agostinho).

Em tempos atuais, Igrejas se apresentam sem a graça.  Aviltam a culpa no ser por divulgar o que o evangelho não diz.  Culpa sempre foi o sentimento concebido pelas responsabilidades dos atos contrários a Deus, e que a teologia sistemática define como alvo não atingido; assim os mecanismos (pregação e ensino) que emancipa a graça de seu principal alvo (o homem), faz de Deus um mero condenador e o homem um inveterado condenado e culpado em seu alvo não alcançado.  Desta forma, caracteriza o Reino de Deus (reino da “desgraça”) e traz à lume somente religiosidade legalista sem compaixão e um reino e rei (feral) que persiste em distanciar a graça do evangelho da Bíblia. O Sermão do Monte contrapõe este reino em fazer conhecer um Deus paterno pela Sua preocupação com o coração humano e por mostrar que ele é regido somente de graça.

 Cristo somente Solus Christus concede a alma sua entrada no Reino, pois a hermenêutica da graça é suficiente (dada a cada um - Ef. 4:7) contra as composições heréticas fincadas dentro das Igrejas contemporâneas em seu novo método incongruente de entender as metanarrativas as Sagradas Escrituras. Uma coisa é passível na teologia contemporânea – a pluralidade de caminhos para se fazer chegar à presença de Deus. A psique humana se sentirá tentada “sempre que surge um movimento cristão que se apresenta como reformista ...” (Carson). A culpa não estará perdoada por novas experiências de espiritualidade, que não expressaram amor incondicional Àquele que nos ama e aos que nos ama e que não traga cativa a Cristo a consciência transformada.  A pluralidade irá iludir e mascar o “ter a graça de Deus” (gozo do favor de Deus) na expressa imagem do ser criado por Deus.

Onde desejamos chegar?

Se a Reforma foi a deliberação inicial para futuras contraposições que viessem a aviltar, novamente a fuga da principal hermenêutica do ensino bíblico, cuja Igreja é a coluna da Verdade (I Tim 3:15); no decorrer dos anos, a voz de Lutero e seu Disputatio, a favor da (Palavra e o racional claro) deixaram de ser olhados como fatos que se repetiriam em gerações futuras da igreja com outras roupagens. Há uma clara tendência para novas formas de teologia que cada vez mais vem sendo consumidas nas liturgias, cultos e pregações quando declina a competência do evangelho como o arcabouço único e exclusivo para a liberdade do homem em Cristo Jesus.

Como proceder?

Infelizmente, somente ulular a hermenêutica que concilie as exigências do Reino com as da vida cristã do cidadão do Reino, não faz da autoridade de Deus uma realidade na vida da Igreja no mundo pós-moderno. É preciso renunciar às inverdades tão presente nos púlpitos e as incúrias sacerdotais. Precisa trazer a história à lume, onde o irrompimento da culpabilidade, no Jardim do Eden, se deu exatamente pela aceitação a vertentes das pseudoverdades que puseram todos culpáveis diante do Divino da Verdade. Somente a cruz dispensou graça para esta correção.  Por isso Lutero gloriou-se na cruz; o mesmo fez Paulo aos Gálatas em seu esclarecimento cristocêntrico: “longe de mim... a não ser a cruz...”. Gal 6: 14. O homem não é o artífice da teologia da cruz. Ele é o dependente da cruz. Na porta do Reino existe a cruz com seu verdadeiro artífice, homem-divino - Soli Deo Glória O homem-humano somente acessa o divino-humano e seu Reino porque a trama da teologia da cruz se compõe de morte, ressurreição, ascensão e domínio eterno e nada mais. Interpolar qualquer outra coisa neste tecido teológico é buscar romper os seus fios numa tentativa de fazer dele “teologia das 17.000 relíquias” remodeladas à luz de uma teologia pós-moderna, para a satisfação de todos, sem o compromisso com o Cristo do evangelho.

Carência de outra Reforma?

Inevitável! Não falo de uma reforma institucional, mas local. O verdadeiro corpo de Cristo deve lutar por sobrelevar a teologia da cruz e do Reino que exalta e dignifica os propósitos do Rei e que exclui as exigências e compromissos com o que é fantasioso e transitório no espiritual e “estranho ao altar” em sua devoção, sob pena de ira divina (Rm 2:8). A Igreja precisa sair do que Lutero escreveu no intitulado “Cativeiro Babilônico”.

A pensar.

 Se a Igreja tem o papel fundamental de fazer o Reino de Deus avançar, cabe as questões:

1.  Para que Reino a Igreja atual está conduzindo os crucificados de hoje?

2. Qual evangelho está sendo pautado a mensagem para libertar os não crucificados?

3. Se a teologia e o Cristo vão à sacrifício em prol do alinhamento as exigências de interesses humanos, o que se espera da confiabilidade da Igreja e dos que nela divulgam a graça de Deus?

3. Se a hermenêutica é uma palheta variada de interpretações, o que resta da verdade absoluta divina?

Somos o Lutero de hoje, responsáveis de pregar e ensinar uma Teologia da Libertação da culpa do pecado que faz a existência do cristão extática ao Cristo da cruz e a Jesus do Reino? Espero que sim! Nas eternizadas palavras do Reformador Martin Bucer “é nosso papel sacerdotal conduzir os perdidos a Cristo”.

31 de outubro 2021

Eduardo Rodrigues da Silva

 

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Carson, Becoming conversant

Kimball, Emerging Church

MaLaren, A generous orthoudoxy.

 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO


 

ESSÊNCIAS DO TEXTO

Lu 23:1-7


Tu és Rei?

A pergunta retórica romana visa verificar no acusado as injúrias apresentadas por um povo onde a Tora era seu guia de alinhamento com  o único Deus e sua religião sua prática de exclusão.

Religião sempre foi nociva quando não objetiva os interesses de Deus.  Em vez, de trazer luz às  penumbras da sociedade e alívio da alma dos oprimidos, em sua história carrega o fardo de editar a lei acima da Lei que escritura o padrão de pureza aos olhos dos homens. Culpabilizar é esta forma de pureza que tanto Jesus se contrapôs numa religiosidade calcificada pela falta de vivência na verdade .Excluir os que se opõem a este tipo de religião é a normativa dos que se alimentam do altar e geram  inverdades em nome da Verdade.

Numa cultura onde a voz de Deus se fazia presente, a impossibilidade de sacerdotes mentirosos e de um povo que vendia sua alma por benécias, era totalmente inadmissível, porém era real quando a Verdade é puramente racional ornamentadas de ritos e legalidades sem o escopo maior que circunscreve toda a teologia do Mestre - o amor.

A resposta à religiosidade, de muitos,  ataviada de injúrias, infâmias e mentiras  Jesus concede a Pilatos: Tu o dizes!  Ecoara a Herodes e a todos os cantos da Terra que a única religião  que a culpa é desfeita é a do  Rei dos reis e Senhor dos senhores.

As demais sempre te culpabilizará!

04/10/2021 ERSilva

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO


ESSÊNCIAS DO TEXTO

Salmo 47

Quem é Deus? Este salmos faz nos refleti na dimensão de um Ser Criador, Soberano e Dominador.. Na poesia do salmista Ele é digno de louvor por todos que de Suas mãos saíram,  pois não há espaço para qualquer outro para tamanha honra. Nada subsiste ao Seu domínio. 
Apesar do mundo do homem aparentar um descontrole, o domínio governamental divino é total e nos mínimos detalhes. A máxima da dignidade é que o Seu trono se encontra acima da vastidão do Cosmo. Se Ele reina sobre o Desconhecido, não reinará sobre o diminuto caos estabelecido no meio da humanidade?
Deus é digno de todo louvor!
24/08/2021 - ERS

sábado, 25 de setembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO

 

ESSÊNCIAS DO TEXTO

Salmo 27


O Salmo 27 expõe a condição de um rei que busca paz para a alma. Davi era rei, homem de vasto reinado e riquezas, mas também de gigantescos problemas.

O texto relata o único caminho que, na figura do monarca, deve representar cada um de nós na terra dos viventes - Buscar a Deus e Sua face. Esta é a única forma de acharmos direção em um mundo tão destruidor com os seus habitantes que  produz sofrimento , angústia e desesperança. 

Na terra dos viventes alguns desfrutarão  da direção  de Deus se o buscarem. A terra da verdade (como dizia meu pai que já vive com o Senhor), todos estarão diante do Senhor independente ou não se reconheceram em Deus seu chamado de acolhimento.

20/08/2021 - ERS

 

domingo, 4 de abril de 2021

 PÁSCOA : LEMBRANDO O AMOR E O PODER DE DEUS POR  NÓS 


Não há dúvidas que valores espirituais descritos na Bíblia  deixaram de fazer real sentido para o mundo e para  a vida muitos cristãos.  

A Paixão de Cristo, relatada em todos os evangelhos,  tem a finalidade de expressar o maior acontecimento do amor e poder de Deus no meio da humanidade no intuito de resgatar a mim e a você  à presença do Eterno.
O que a morte de Jesus na cruz trouxe de beneficio para nós? A morte trouxe a paga e a  libertação da escravidão do pecado. O pecado é uma prisão inafiançável, impagável  por qualquer  ser humano ou espiritual que desejasse fazê-lo. Ele acorrenta a alma e exibe a personificação de sua vontade em antítese à vontade humana  e desencadeia um processo degenerativo  do propósito da imagem de Deus em nós conduzindo a qualquer desavisado a um estado condenatório eterno.

 O Túmulo Vazio, do Filho de Deus, abriu o portal dos céus, onde a graça disponibilizou a carta de alforria  contra o algoz mortífero e de bônus concedeu  perdão anulando as promissórias de dívidas que seriam cobradas fatalmente no Hades - submundo do sofrimento eterno. Por isso, a ressurreição é o ápice do Páscoa.  Ela foi o ato concreto de Deus na vida de Jesus para  demonstrar que a morte,  inimigo a ser debelado em um último momento, estava tragada para sempre. A vida passou a ser uma realidade para todos que vissem na cruz o sacrifício do Cordeiro Pascal que purifica o mundo do estado mortis da alma (como ser),  enquanto o túmulo vazio debela  efetivamente o estado de caos, puni eternamente o mundo espiritual caído  e restabelece em definitivo, à ordem perfeita dos propósitos eternos de Deus.

Pessach é perdão, restauração, liberdade e vida. A atipicidade da Páscoa deste ano de mortes, desesperanças e sofrimentos, faça a humanidade olhar a cruz como o caminho de solução e reconhecimento do Deus de amor e de concessão de misericórdia. Em memória fique gravado à imagem do túmulo vazio como  verdade absoluta de um Deus não preso a dimensão espaço-tempo, mas Eterno, Suficiente em Si e Soberano em todos Seus propósitos e que se expressa simplesmente para você em amor e poder.



Uma Páscoa cheia da presença do Cordeiro.
ERSilva