A religiosidade nunca foi o
caminho para conduzir as verdades de Deus aos homens. Os judeus erraram muito
aqui. Ficaram cegos pelo enaltecimento de suas catedrais cultuais e por uma
mensagem obsoleta pelas teologias rabínicas longe das promessas de Deus para o
povo na história. O grande exemplo foi a incredulidade que existia da pessoa do
Messias, então a sentença “Não ficará pedra sobre
pedra” para os dutos da religião da ostentação sem relevância
recebe o veredito. O que deprecia a
pessoa de Cristo e Sua mensagem principal de amor ao pecador, bem como o papel da
Sua soberania judicial sobre o impenitente pecador e passível de rejeição e
condenação ainda que as aparências desta sejam aparatosas.
Mas não só foi este o alerta do Mestre, um novo
é emitido aos integrantes da religião da apatia que não conseguem ver o
visível. “Acautelai-vos,
que ninguém vos engane” O caos estabelecido é a comprovação de um escaton
judicial-agora. É a Parusia da justiça. Não há complacência aqui. Por isso o acautelar
é o processo no tempo presente em olhar a volta e discernir a impiedade
generalizada (engano, guerras, fome), a mortandade em massa (pestes), as
catástrofes globais (terremoto) como evidências do descaso reinante e da proximidade
de prestação de contas por vozes indomáveis. São dores iniciais, mas que projetam
acontecimentos aos de expressões mais tenebrosos em desgraças e atrocidades,
onde calcificam a perseguição, traição e ódio como os componentes de reação de
um sistema em total oposição aos seguidores da religião da Cruz de Cristo. A
solução final (holocausto da pós-modernidade) será a morte nos seus mais
variados tons como sentença para saciar a ideia do ressurgimento do “Deus está
morto” de Nietzsche.
Um terceiro alerta é emitido aos tendenciosos a religião da carnalidade.
A religião descompromissada com o Deus espiritual, é facilmente imantada pelo místico
e ao maligno. Um Deus liberal é o que pedem!
Daí “surgirão” os profetas do engano em
números abundantes, alimentadores da iniquidade e da frieza espiritual de uma
religião criada a seus moldes, a fim de conceder, a geração incurial do Deus
vivo e da fé que salva, a mensagem que alimenta os defensores da liberalidade e
que tem os aforismos ovacionados na crença em um Deus de compaixão de olhos
vedados à perversão e a culpabilidade humana.
Uma coisa é certa aos desavisados: a verdadeira religião, sob a égide
da Cruz e do Reino, será divulgada como a esperança de toda humanidade debaixo
de luta e sofrimento, mas o FIM será apoteótico pela manifestação do próprio
Cristo da cruz em glória.
22 de novembro de 2021
ERS
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