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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

ESSÊNCIAS DO TEXTO

 



 Mateus 24: 1-14

 

A religiosidade nunca foi o caminho para conduzir as verdades de Deus aos homens. Os judeus erraram muito aqui. Ficaram cegos pelo enaltecimento de suas catedrais cultuais e por uma mensagem obsoleta pelas teologias rabínicas longe das promessas de Deus para o povo na história. O grande exemplo foi a incredulidade que existia da pessoa do Messias, então a sentença “Não ficará pedra sobre pedra” para os dutos da religião da ostentação sem relevância recebe o veredito.  O que deprecia a pessoa de Cristo e Sua mensagem principal de amor ao pecador, bem como o papel da Sua soberania judicial sobre o impenitente pecador e passível de rejeição e condenação ainda que as aparências desta sejam aparatosas.

 Mas não só foi este o alerta do Mestre, um novo é emitido aos integrantes da religião da apatia que não conseguem ver o visível.  Acautelai-vos, que ninguém vos engane” O caos estabelecido é a comprovação de um escaton judicial-agora. É a Parusia da justiça. Não há complacência aqui. Por isso o acautelar é o processo no tempo presente em olhar a volta e discernir a impiedade generalizada (engano, guerras, fome), a mortandade em massa (pestes), as catástrofes globais (terremoto) como evidências do descaso reinante e da proximidade de prestação de contas por vozes indomáveis.  São dores iniciais, mas que projetam acontecimentos aos de expressões mais tenebrosos em desgraças e atrocidades, onde calcificam a perseguição, traição e ódio como os componentes de reação de um sistema em total oposição aos seguidores da religião da Cruz de Cristo. A solução final (holocausto da pós-modernidade) será a morte nos seus mais variados tons como sentença para saciar a ideia do ressurgimento do “Deus está morto” de Nietzsche.

Um terceiro alerta é emitido aos tendenciosos a religião da carnalidade. A religião descompromissada com o Deus espiritual, é facilmente imantada pelo místico e ao maligno. Um Deus liberal é o que pedem!  Daí “surgirão” os profetas do engano em números abundantes, alimentadores da iniquidade e da frieza espiritual de uma religião criada a seus moldes, a fim de conceder, a geração incurial do Deus vivo e da fé que salva, a mensagem que alimenta os defensores da liberalidade e que tem os aforismos ovacionados na crença em um Deus de compaixão de olhos vedados à perversão e a culpabilidade humana.

Uma coisa é certa aos desavisados: a verdadeira religião, sob a égide da Cruz e do Reino, será divulgada como a esperança de toda humanidade debaixo de luta e sofrimento, mas o FIM será apoteótico pela manifestação do próprio Cristo da cruz em glória.

22 de novembro de 2021

ERS

 

 

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