Os tempos atuais, são testemunhas das grandes mudanças que tem provado esta geração. Se pensar no avanço da política brasileira esta se tornaria o destaque caso não fosse o volume de catástrofes que assola o mundo e o Brasil. A impotência humana se faz presente nestes momentos. Não há formas de poder atenuar o impacto do sofrimento, solidão, perda e vazio.
Mas o que me chama atenção, é que a igreja quando igreja, em sua essência genêtica, é viva. Viva no sentido em participar das angustias terrenas da humanidade. Não é somente uma espiritualização do evangelho da graça, mas uma participação ativa que abraça o homem em suas perdas de família, posses e subsistência. A igreja entra exatamente nestas desilusões humanas, onde o que era esperança se torna desesperança de um momento para o outro.
O tempo necrosou em muito o seu significado. Igreja se tornou um lugar e não mais um povo. Mas é bom quando o povo (igreja) cria atitudes e rompe com os paradigmas ao se mobilizar para cuidar dos feridos, famintos,desabrigados. Entendo que muitas igrejas tem-se voltado para a verdadeira tarefa do que é evangelizar.
Evangelizar é unir forças, a fim de gerar impacto da Palavra de Deus pelo o envolvimento da igreja com aqueles que nada pode nos oferecer. É se doar, se envolver e gerar relacionamentos que antes não existia, mas que no presente momento passa a ser atuante, confortante e generosa. A igreja viva ainda existe em nossos dias. Talvez, o passar do tempo a leve a desaparaecer, simplesmente porque o alerta de Paulo em extinguir o Espírito (I Tess 5:19) esteja sendo uma verdade.
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Nota: Boas experiências junto a igreja viva entre muitas.
Nos dias 2 e 3 de fevereiro a igreja viva saiu a campo. As igrejas de Valinhos e Engenheiro Coelho transportaram mais 5 toneladas de donativos para as vítimas das chuvas no Rio. A igreja de Nilópolis tem sido um centro logístico tanto de recebimento, doação e apoio as pessoas que foram atingidas pela catástrofe na região serrana.
Dou graças a Deus por poder participar juntamente com os colegas pastores Anips, Roni, Ricardo Segura e Pedro Paulo da representação da igreja viva nestes dias.
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