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domingo, 13 de fevereiro de 2022

ESSÈNCIAS DO TEXTO



 

A mensagem de Estevão dirigida aos religiosos atravessou os tempos dos Patriarcas até Jesus com uma  precisão cirúrgica nos corações de seus ouvintes. A síntese da anunciação do Salvador ao mundo como expressão maior dos registros da Lei e escritos seguintes apontava para o Cristo que eles haviam rejeitado e condenado à morte. O discorrer da mensagem elucidava as verdades perdidas  e esquecidas em uma religião  mecanicista e de interesses próprios. Era nesse auditório que Estêvão pronunciava um dos sermões mais contundente e fatídico ao expor à fragilidade aos que obscurecia o apontamento de um Deus-homem. Deus não pode ser dimensionado dentro das medidas humanas. Deus é imensurável.

Tal falta de entendimento distancia da compreensão dos Seus desígnios insondáveis e conduz, os tais, a se tornarem absurdos. Assim, um Deus encarnado, morto e ressuscitado se tornaram blasfêmia para os que ouviam a voz da pregação da anti-religiosidade. O Jesus glorificado à direita do Eterno não é um fato absurdo só daquela época.  É também de hoje! O Jesus Glorificado e vitorioso na cruz preconiza o escárnio e a rejeição dos próprios anunciadores do evangelho da graça da atualidade. Porém,  a história nunca ficou sem um Estêvão.  A visão do Jesus Glorificado é mas do que nunca a realidade existencial da soberania de Deus  de um aviso para a igreja atual, para os religiosos e para o mundo como um estado real do Seu poder. Entretanto,  o mundo continuará a vociferar a negação de Sua existência. Os religiosos permanecerão insensíveis e incrédulos à Sua Glória e a igreja produzirá  santos dispostos a pagar o preço de cruz qualificada nas mais diversas formas para dar continuidade  da mensagem de Jesus , o Justo. O fatídico disso é que a mensagem do Justo continuará a produzir gritos, rejeição e atrocidades, ainda que morto o pregador redundara em Glória, viver em Glória e desfrutar da Glória! 

ERS - 04-01-2022

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