A mensagem de Estevão dirigida aos religiosos atravessou os tempos dos Patriarcas até Jesus com uma precisão cirúrgica nos corações de seus ouvintes. A síntese da anunciação do Salvador ao mundo como expressão maior dos registros da Lei e escritos seguintes apontava para o Cristo que eles haviam rejeitado e condenado à morte. O discorrer da mensagem elucidava as verdades perdidas e esquecidas em uma religião mecanicista e de interesses próprios. Era nesse auditório que Estêvão pronunciava um dos sermões mais contundente e fatídico ao expor à fragilidade aos que obscurecia o apontamento de um Deus-homem. Deus não pode ser dimensionado dentro das medidas humanas. Deus é imensurável.
Tal falta de entendimento distancia da compreensão dos Seus desígnios insondáveis e conduz, os tais, a se tornarem absurdos. Assim, um Deus encarnado, morto e ressuscitado se tornaram blasfêmia para os que ouviam a voz da pregação da anti-religiosidade. O Jesus glorificado à direita do Eterno não é um fato absurdo só daquela época. É também de hoje! O Jesus Glorificado e vitorioso na cruz preconiza o escárnio e a rejeição dos próprios anunciadores do evangelho da graça da atualidade. Porém, a história nunca ficou sem um Estêvão. A visão do Jesus Glorificado é mas do que nunca a realidade existencial da soberania de Deus de um aviso para a igreja atual, para os religiosos e para o mundo como um estado real do Seu poder. Entretanto, o mundo continuará a vociferar a negação de Sua existência. Os religiosos permanecerão insensíveis e incrédulos à Sua Glória e a igreja produzirá santos dispostos a pagar o preço de cruz qualificada nas mais diversas formas para dar continuidade da mensagem de Jesus , o Justo. O fatídico disso é que a mensagem do Justo continuará a produzir gritos, rejeição e atrocidades, ainda que morto o pregador redundara em Glória, viver em Glória e desfrutar da Glória!