ESSÊNCIAS DO TEXTO
O homem não é capaz de conhecer a sabedoria de Deus. Ela dista imensamente da sabedoria humana. É um abismo colossal e que o outro lado só pode ser alcançado quando a superficialidade do terreno passa a dar lugar a profundidade do espiritual. O mundo sempre irá calcar a sua sabedoria, que aqui é tida de louca, em fundamentos vulneráveis e insustentáveis que ao ser confrontada com a magnitude da sabedoria de Deus, perfeita em sua composição de verdade, faz realçar o limitado saber humano no estado de completa imperfeição e engano.
A sabedoria humana se alimenta dos princípios de interesses próprios e se enaltece na astúcia de seus desígnios ao ultrajar o Supremo valor de quem Deus é. Como o texto expõe, se torna desta forma, uma espécie de armazelo ao longo da estrada da vida, onde fatalmente irá apanhar os incautos em seus pensamentos desconexos, morredouro e vão, da apropriação total de uma construção sólida do saber centrada no eterno de glória. O sábio que se pauta na vangloria e se diz sábio, ele não é! A vangloria é o estado supremo da ausência do conhecer a Deus e da irracionalidade extrema do saber humano.
Então, qual é o parecer de Deus para os sábios aos seus próprios olhos?
Deus os vê como seres desprovidos de razão e entendimento. O racional deixou o seu lugar de fazer juízo correto e abriu espaço as emocionalidades e desejos transitórios da vida. O conhecer e o temer a Deus, princípio áureo de toda a sabedoria, deixaram de ser produtos que permeiam a somatização vida mortal e trouxe indignação da Deidade em suas exigências de reverência e respeito. Ninguém se engane! Impossível é desagregar a sabedoria da substância da dAquele que é a própria Sabedoria.
Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro são terrenos diversificados onde a sabedoria devera ser atuante por meio da vida transitória do sábio, que para ter sua plena eficácia, deverá ser submisso a Ele, pois o sábio, em suas decisões de sabedoria, as submete a Ele e Ele a Deus.
10/11/2021
ERS