Tendo finalizado toda a teologia da salvação no capítulo 8, Paulo dedica um tempo específico nos capítulos 9, 10 e 11, para falar sobre Israel. Para entendermos melhor este retorno a nação israelita, não podemos perder a visão que a carta é endereçada para os gentios e judeus que compunham a igreja estabelecida em Roma no primeiro século.
Nestes capítulos, Paulo se refere aos seus conterrâneos mostrando o valor da nação de Israel. Os judeus não tinham mais como contestar sua exposição teológica quanto a salvação por meio da justificação pela fé. A exclusividade de Israel, impunha aos gentios uma decisão unilateral na aderência salvífica pela lei judaica, porém o plano de Deus da inclusividade de todas as nações apontava para o ato de soberania de Deus em Suas ferramentas amorosas (misericórdia) e não pelas ferramentas da nação Israelita (legalidade religiosa).
Os judeus fizera da eleição, missão propagadora da mensagem redentiva a todos os homens (gentios e judeus), a salvação de poucos homens (judeus) Assim, Israel fugira da perspectiva de separados para servir os propósitos misericordiosos de Deus à separados para defender um judaísmo regado de interpretações rabínicas.
Nestes capítulos, Paulo argumenta com eles que Deus tem misericórdia de quem Ele quer. A misericórdia divina não era uma exclusividade dos judeus Carece entender aqui estas palavras. Os judeus se colocavam numa posição de melhores que todos homens em sua moralidade religiosa ( o que Paulo desmistifica no cap. 2 da mesma missiva), mas enaltece o valor deles, quando os lembra da origem da lei, dos profetas e do próprio Cristo.
Em nenhum momento, os capítulos estão em defesa de uma predestinação salvífica. A soberania de Deus se mostra amorosa a humanidade caída independentemente ser judeu ou gentio - Ele tem misericórdia de quem Ele quer - é uma expressão redentiva e extensiva a humanidade em pecado Não há diferenciação. Todos são alcançados por Sua misericórdia.
Isto era o ponto de tensão entre a justificação pela fé e as interpretações rabínicas - "Ele (Deus) tem misericórdia de quem Ele quer", e não "de quem eles (os judeus) achavam que Deus deveria ter".
Entretanto, um ponto fundamental deve ser destacado aqui - a responsabilidade do homem, Ela deve se fazer aliada a misericórdia divina para a justificação em Deus -cap 10:9. No exemplo de (Jacó - como nação de Israel), Paulo explica que somente a obra redentiva de Cristo os incluíram dentro desta misericórdia e não por suas obras salvíficas; careciam estes também assumirem a responsabilidade pela fé na obra de Cristo. Já (Esaú e Faraó) personificam a rejeição da obra redentiva de Cristo pelas suas obras.
Isto era o ponto de tensão entre a justificação pela fé e as interpretações rabínicas - "Ele (Deus) tem misericórdia de quem Ele quer", e não "de quem eles (os judeus) achavam que Deus deveria ter".
Entretanto, um ponto fundamental deve ser destacado aqui - a responsabilidade do homem, Ela deve se fazer aliada a misericórdia divina para a justificação em Deus -cap 10:9. No exemplo de (Jacó - como nação de Israel), Paulo explica que somente a obra redentiva de Cristo os incluíram dentro desta misericórdia e não por suas obras salvíficas; careciam estes também assumirem a responsabilidade pela fé na obra de Cristo. Já (Esaú e Faraó) personificam a rejeição da obra redentiva de Cristo pelas suas obras.
Sintetizando, o desejo de Paulo era que tudo isto fosse anátema pelo amor de seus compatriotas religiosos. Entretanto, a realidade era que as obras dos judeus não alcançariam a justificação, mas a fé em Cristo Jesus os levariam alcançar a justificação. Segue....
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