Numa das cartas que Paulo endereçou a Timóteo se encontra a dinâmica do comprometimento da educação teológica com Deus e a igreja. "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro do que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade" II Tim 2:15 (SBB) . O requinte dos dizeres paulino libera num primeiro momento a tarefa primeira da educação teológica na vida de quem se dedica a esta empreitada - estar aprovado diante de Deus.
Segundo, deve encontrar qualificado os que buscam o conhecimento, desenvolvimento e aprimoramento no aprendizado da teologia - ... que não se envergonha e maneja bem... . Estas ações sinalizam a condição para emitir um eco teológico aos sons do cotidiano da vida e da igreja de Cristo.
Sabendo disto, pontuar um momento de reflexão é de suma relevância para se questionar certos parâmetros, como: Há alcance ao conduzir a formação teológica, no objetivo a uma aprovação diante Deus e de um manejar teologicamente correto diante mundo e da igreja? Em primeiro lugar, creio piamente nos recursos da Palavra de Deus, ilimitados e profundos para que em cada momento da história um grupo seleto de estudantes almejem a se enquadrar nas exigências do trecho acima - aprovado. A aprovação diante de Deus, não se faz no tão sonhado academicismo teológico. Apesar de sua importância, o projeto de Deus na vida dos chamados a enveredar os caminhos de exegese, hermenêutica e homilética é maior - é a própria encarnação da teologia na vida daquele que estuda a teologia.
Ressalta então a primeira prioridade, a educação teológica tem o objetivo de introspecção na condução de todo estudante da Palavra a uma novidade de caráter de padrão diferenciado, em outras palavras - de santidade. Especificamente, não estou vociferando algo inalcançável nesta terra, apesar que o conceitual e as exigências de santidade tenham se curvado ao liberalismo nos centros de formação, hoje presente nos professores, conteúdos e filosofia educacional, que se estacionaram num des-comprometimento com Deus e com a Igreja e se aliaram a "vox populi". Já dizia, o saudoso amigo Dr. Fausto Rocha (in memorian) a "vox populi, non vox Dei" Se este quesito (aprovação diante de Deus), prioritário na proposta de trabalho de formação, não é mais relevante durante o desenrolar do aprendizado teológico, muito menos será depois na teologia prática no ministério.
Conclusiva: Educar teologicamente é educar para uma aprovação de novidade de vida diante de Quem chamou "... assim andemos nós também em novidade de vida" Rm 6: 4b. Não é o conquistar o diploma de teologia, mas é encarnar o que se aprendeu, de maneira que. evidente se torne na própria essência do ser que estuda o Deus santo, a manifestação da santidade em todas as circunstâncias do modus vivendi.
Segundo, que a educação teológica deve ter por escopo, responder efetivamente os anseios de um mundo e de uma igreja que transita num período impar da história. Impar, porque os vejo deslizando, neste momento, em cima das palavras reveladas a João em Apocalipse.- mundo turbulento e igreja confusa. Manejar bem, torna-se a condição sine qua non de não ocorrer desvios na teologia, seja para um lado ou para o outro, quando se almeja dissecar a verdade absoluta (Palavra de Deus) para melhor responder os vazios deste século.
Em tempos apocalipticos, a teologia, mais do que nunca, deve ser aferida com cuidado para produzir aquilo que é a sua maior proposta - conduzir a humanidade a salvação e ser profética no caótico mundo de pecado. Manejar bem, não é manipular bem (que muitos, por sinal, fazem com certa destreza). Ao contrário da primeira expressão, manipular bem faz parte da pobreza da exegese (estudo) e da pobreza da exposição bíblica (pregação) que marcam tanto o meio acadêmico, como os púlpitos da atualidade, guardando suas exceções. É bem notório, que a preocupação de Paulo não se reserva somente para aquele momento a Timóteo como estudioso da Palavra e líder da Igreja, mas futurístico, alerta as novas gerações a se esmerarem com profunda dedicação e um senso de responsabilidade consciente na tarefa concedida aos fazem das Escrituras o seu livro de estudo e sua ferramenta de trabalho.
Conclusiva: Educar teologicamente deve estar a altura desta proposta - manejar bem. Porém, o manejar bem para ser efetivo em quem aprende, carece de um conjugado que deve impreterivelmente estar presente no ambiente do saber - quem ensina deve saber o ensinar vivendo a teologia e quem aprende deve vivenciar a teologia para no futuro saber ensinar.
ERSilva
Sabendo disto, pontuar um momento de reflexão é de suma relevância para se questionar certos parâmetros, como: Há alcance ao conduzir a formação teológica, no objetivo a uma aprovação diante Deus e de um manejar teologicamente correto diante mundo e da igreja? Em primeiro lugar, creio piamente nos recursos da Palavra de Deus, ilimitados e profundos para que em cada momento da história um grupo seleto de estudantes almejem a se enquadrar nas exigências do trecho acima - aprovado. A aprovação diante de Deus, não se faz no tão sonhado academicismo teológico. Apesar de sua importância, o projeto de Deus na vida dos chamados a enveredar os caminhos de exegese, hermenêutica e homilética é maior - é a própria encarnação da teologia na vida daquele que estuda a teologia.
Ressalta então a primeira prioridade, a educação teológica tem o objetivo de introspecção na condução de todo estudante da Palavra a uma novidade de caráter de padrão diferenciado, em outras palavras - de santidade. Especificamente, não estou vociferando algo inalcançável nesta terra, apesar que o conceitual e as exigências de santidade tenham se curvado ao liberalismo nos centros de formação, hoje presente nos professores, conteúdos e filosofia educacional, que se estacionaram num des-comprometimento com Deus e com a Igreja e se aliaram a "vox populi". Já dizia, o saudoso amigo Dr. Fausto Rocha (in memorian) a "vox populi, non vox Dei" Se este quesito (aprovação diante de Deus), prioritário na proposta de trabalho de formação, não é mais relevante durante o desenrolar do aprendizado teológico, muito menos será depois na teologia prática no ministério.
Conclusiva: Educar teologicamente é educar para uma aprovação de novidade de vida diante de Quem chamou "... assim andemos nós também em novidade de vida" Rm 6: 4b. Não é o conquistar o diploma de teologia, mas é encarnar o que se aprendeu, de maneira que. evidente se torne na própria essência do ser que estuda o Deus santo, a manifestação da santidade em todas as circunstâncias do modus vivendi.
Segundo, que a educação teológica deve ter por escopo, responder efetivamente os anseios de um mundo e de uma igreja que transita num período impar da história. Impar, porque os vejo deslizando, neste momento, em cima das palavras reveladas a João em Apocalipse.- mundo turbulento e igreja confusa. Manejar bem, torna-se a condição sine qua non de não ocorrer desvios na teologia, seja para um lado ou para o outro, quando se almeja dissecar a verdade absoluta (Palavra de Deus) para melhor responder os vazios deste século.
Em tempos apocalipticos, a teologia, mais do que nunca, deve ser aferida com cuidado para produzir aquilo que é a sua maior proposta - conduzir a humanidade a salvação e ser profética no caótico mundo de pecado. Manejar bem, não é manipular bem (que muitos, por sinal, fazem com certa destreza). Ao contrário da primeira expressão, manipular bem faz parte da pobreza da exegese (estudo) e da pobreza da exposição bíblica (pregação) que marcam tanto o meio acadêmico, como os púlpitos da atualidade, guardando suas exceções. É bem notório, que a preocupação de Paulo não se reserva somente para aquele momento a Timóteo como estudioso da Palavra e líder da Igreja, mas futurístico, alerta as novas gerações a se esmerarem com profunda dedicação e um senso de responsabilidade consciente na tarefa concedida aos fazem das Escrituras o seu livro de estudo e sua ferramenta de trabalho.
Conclusiva: Educar teologicamente deve estar a altura desta proposta - manejar bem. Porém, o manejar bem para ser efetivo em quem aprende, carece de um conjugado que deve impreterivelmente estar presente no ambiente do saber - quem ensina deve saber o ensinar vivendo a teologia e quem aprende deve vivenciar a teologia para no futuro saber ensinar.
ERSilva
Um comentário:
Graça e Paz, querido Professor Eduardo. Na minha opinião, seria impossível para aqueles que estão em Cristo, uma nova Criatura, convertido ao Senhorio de Cristo; mergulhar na Palavra e não ser transformado, regenerado. Como o Apostolo Paulo disse em sua carta aos Romanos, capítulo 1, verso16: Pelo que não envergonho do Evangelho de Jesus Cristo, pois é Poder de Deus para "salvar" todo aquele que nele crê. E na mesma carta, no capitulo 12,no verso 2 disse: Transformai-vos pela renovação de vosso entendimento...Abraço a todos...
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