Em tempos de correria e com os centros formigando de pessoas de lá para cá, não se pode imaginar que as pessoas tem algum espaço para pensar no Natal.
O observar a maratona que elas cumprem ao atravessar as ruas, ao buscar uma condução, ao carregar alguma coisa, acentua em seus semblantes um vazio de não esperança, um desconhecimento profundo da mensagem que o Natal traz ao mundo neste tempo; o que também leva a pensar, a igreja, que não há mais espaço para se produzir um evangelismo de amor que fale de Jesus simplesmente por gestos de compaixão, fraternidade e solidariedade, em um contexto agitado desprovido da sensibilidade das coisas eternas e embrulhadas nas coisas efêmeras.
Um grupo da família protagonizou com antecedência uma evangelização no centro do Rio de Janeiro no dia 20 de dezembro. Dez pessoas se deslocaram no trem Baixada-Rio. O ponto de estratégia de distribuição dos presentes foi na Central do Brasil. Quinhentos presentes foram preparados e entregues com carinho. Traziam no seu interior um calendário, balas, sache e uma mensagem natalina que explicava o significado deles (data do nascimento, a doçura e o bom perfume de Jesus).
Ao ritmo do frenesi, as pessoas eram surpreendidas com a entrega do pequeno objeto seguida de uma saudação de Feliz Natal. Muitas eram receptivas e outras não. Algumas paravam e perguntavam e davam uma oportunidade, ainda que curta, para ouvir que Natal trazia o eco do céu à Terra do nascimento do Salvador. O grande conforto era saber que aquelas pessoas possuíam em suas mãos uma mensagem a ser experimentada: Jesus nasceu...! num tempo especial: Hoje!. Essa era a tarefa evangelística.
Se por um lado, a tarefa do evangelismo era externalizar que Jesus nasceu, por outro, o alvo era introspectivo na condução das pessoas à Verdade do evangelho de maneira simples ao se apropriar dos sentidos da visão, paladar, olfato cravando-as na alma e conduzindo cativa suas mentes, audível em complementar esta verdade em si: Jesus nasceu hoje em minha vida! Isto foi uma realidade na vida de alguns, que não saberemos até um dia ser revelado na eternidade.
Em suma, tivemos a oportunidade de divulgar, participar e presenciar, dentro da cronologia humana, a proclamação do nascimento de Jesus, mas especialmente na vida de seu Luiz a aceitação; que chorando pediu oração e desejou reencontrar os caminhos do Senhor e da Igreja.
Que o Senhor seja com ele e com todos aqueles que no recanto da alma reconheceram que o Natal é tempo de salvação.
Louvado seja Deus, pelo grupo participante: (Kézia e Lídia (Organizadoras), Rute (Pregadora), Raquel, Léa, Laís e Eduardo (cooperadores), Sarah, Hadassa, Poliana (Louvores)