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quinta-feira, 1 de abril de 2010

PÁSCOA - RESSURREIÇÃO A SER LEMBRADA

Mais um ano e comemoramos a Páscoa. Dias de opostos, onde de um lado o impacto da comercialização se faz presente e do outro a religiosidade vazia perpetua o tracionalismo histórico.

Nos grandes shopping existe uma movimentação em massa. Pessoas buscam escolher o seu "ovo de páscoa" na diversidade do maior, do mais atraente, do que possui o melhor sabor, do que tem a melhor supresa etc. A perda do sublime significado pascal e a conscientização do que representa para maioria delas, faz da Páscoa uma festa de consumo de ovos de chocolate, cujo atrativo principal é o coelho.

Um ar de religiosidade também paira nestes dias. A religiosidade imputa que o ingerir carne ofende à morte de Cristo e que à mesa, o peixe deve ser a celebração de abnegação, contrição e respeito por este dia de comemorativo. A pobreza evangélica de hoje, não vai muito longe destas mesclas dualísticas. Ou erramos no seu sentido comemorativo ou erramos no seu sentido teológico.

O momento sublime que todos carecem entender da Páscoa é que ela não é chocolate e muito menos religiosidade superficial. Páscoa implica no amor de Deus para com toda a humanidade e consecutivamente um retorno a este amor pelo reconhecimento do homem. A ressurreição de Cristo Jesus se tornou o caminho fendido no tempo para inserir o homem novamente na eternidade com Deus. Sem esse rasgar do tempo, a salvação seria uma impossibilidade eterna e a perdição seria uma condição eternizada.

A Páscoa carece ser mais enfatizada em sua teologia e não nas simbologias e vazios da "fé". Deve ser um momento em que todos carecem refletir em duas perspectivas:

É um ato ímpar na história da humanidade. Deus morreu e ressuscitou para resgatar o homem do pecado e da sua impossibilidade de reverter tal situação por qualquer meios próprios - do científico ao religioso.
Segundo, é que a Páscoa deve produzir em nós não uma sensibilidade comemorativa, mas uma comemoração de mudança de vida por aquilo que Cristo fez na cruz. A expressão que Paulo toma em Romanos 8:1 explica muito bem isto: "agora nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus, mas não vive segundo a carne, mas segundo o Espírito"

Portanto, Páscoa não são simbologias meramente, nem vácuos de "fé", nem somente uma narrativa nos textos bíblicos. Páscoa é a metanarrativa que se deve tornar em aceitação experimental na morte para o pecado e ressurreição para a santidade de vida em todos os que a recebem como um selo histórico (fato), como um selo presente (necessidade) e como um selo futuro (decreto) para uma eternidade com Deus.