Na mutiplicidade teológica que se faz presente nestes dias, conhecer as Escrituras é mais do que a necessidade de conduzir alguém a salvação, é a manutenção desta salvação na vida destes. Não sei que ensinamentos, tais pessoas, pretendem ensinar e que diferença isto irá produzir na vida da igreja, quando o foco principal dos ensinos são a exaltação do "eu" na comunidade da fé. Bem, fico a pensar o que podemos esperar mais à frente das denominações em suas práticas. Permos o rumo?!
A busca das prioridades dos homens o fazem cegar à verdade da Palavra de Deus. A Palavra nunca obrigou o homem a seguir a Deus dentro de uma camisa de força, ao contrário, a graça é o meio que conduz a liberdade, porém liberdade equilibrada, consciente e de mente transformada.
Paulo em I Co 6:12 ensina a Igreja que "tudo é permitido, mas que nem tudo convém" Mas por que nem tudo convém? Porque extrapola a linha de liberdade concedida por Deus. O não convém pode ir da fraca adesão à verdadeira liberdade e gerar o legalismo, bem como pode ir da forte adesão à verdadeira liberdade e gerar a libertinagem.
Então, o que nos convém? Consientizarmos que a Palavra de Deus exerce um equilíbrio de liberdade com amor e fé. Por falta de equilíbrio é que esquecemos da "boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm12:2b) e de possuir a mente de Cristo para que as coisas espirituais não lhe pareça loucura. (I Co 2:14-15).
Mas por que tocamos em liberdade? Porque a liberdade tem se tornado em libertinagem e chegado ao extremo como meios de servir a Deus sem se importar se nossas práticas condizem com as exigências das Sagradas Escrituras.
Esta reflexão se faz em cima da posição adotada pela capela Whitetail no estado de Virgínia EUA no vídeo produzido http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/02/100225_igrejanudismo_video.shtml?s
É isto aí. Que Deus nos ajude.
ERSilva